No encontro foi apresentado o projeto do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CPD&I) da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

Nesta sexta (11/10), aconteceu uma reunião entre Conleste e Petrobras para revalidar o convênio entre as duas instituições. Esta cooperação está prevista no Estudo de Impacto Ambiental (EIA), elaborado pela estatal para a construção do COMPERJ.

Aliás, o documento prevê que a Petrobras deve prestar auxílio ao Conleste através de apoio financeiro e técnico. Assim sendo, nesta reunião entre Conleste e Petrobras aconteceram apresentações de projetos para o desenvolvimento regional.

Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da cadeia produtiva de Petróleo e Gás (CPD&I)

Ao propósito de revalidação do convênio, o Conleste apresentou a proposta de um Centro de Pesquisa que poderá ser respaldado pela Petrobras. O projeto do CPD&I foi elaborado pelo Conleste em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF). Além disso, contou com o apoio do Instituto Federal Fluminense (IFF).

A proposta sugere a descentralização das Redes de PD&I do Petróleo e do Gás, trazendo-as para as cidades do Conleste. Dentre os argumentos utilizados, destaca-se o fato de que a região é área de exploração da Bacia de Santos, com o Gasoduto Rota 3 e o COMPERJ. Além disso, possui excelente localização, ficando próxima ao Arco Metropolitano, a REDUC e à própria Bacia de Santos.

Projetos do TAC da Petrobras, em Itaboraí

Em seguida, foram apresentados dois projetos previstos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado há dois meses pela Petrobras. Ou seja, um compromisso da estatal para restabelecer e promover o equilíbrio socioambiental das áreas afetadas pelo COMPERJ.

Dessa forma, o Projeto PEACE tratou da Educação Ambiental e Compostagem em Escolas. Enquanto o Projeto Inovar para o Futuro trouxe a importância de trabalhar a educação junto à tecnologia, relacionando à robótica.

A reunião

O presidente do Conleste e Prefeito de Itaboraí, Dr. Sadinoel Souza agradeceu a todos os presentes. “Este é um momento extraordinário, um novo tempo, momento de juntos somarmos forças para transformar a região do Leste Fluminense, onde a população seja beneficiada num todo. Vocês que estão nesta mesa são agentes de transformação no Estado. A união faz a força”, disse o chefe do Executivo.

Prefeito de Itaboraí e Presidente do Conleste, Sadinoel Souza.

Por fim, Alessandro de Castro comemorou, em nome da Petrobras, a presença e o engajamento do Conleste, da prefeitura de Itaboraí, de instituições acadêmicas e do Governo do Estado em qualificar a mão de obra da região para a retomada do COMPERJ. Além disso, o representante ressaltou ainda o avanço do trabalho na região.

“Comparando com exemplos do estrangeiro, vemos que temos muito recursos para poder avançar. A confiança e a autoconfiança [dos trabalhadores] foram abaladas em todo este processo. Há 14 meses, quando entrei no projeto, chegava em Itaboraí e dava tristeza de ver o desânimo da população. Colocar [o o COMPERJ] de pé, é um esforço grande. Impressão muito positiva da reunião”, finalizou.

O encontro contou ainda com a presença da Responsabilidade Social da Petrobras, representada por Adriana Martins; o Relacionamento Externo da Petrobras, representado por Caroline Ballu; a subsecretária de Captação de Recursos e Projetos para Inovar da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luana Lourenço; a subsecretária de Emprego e Renda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Emprego e Relações Internacionais, Ana Asti; o diretor de Relações Institucionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Ferrara; o professor titular da Universidade Federal Fluminense, Jacob Binsztok; e o superintendente de Projetos da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro, Julio Cesar Pinguelli.

Andamento dos projetos

Em conclusão, o Diretor João Leal afirmou que a reunião marcou o reencontro da Petrobras com o Conleste para materializar os projetos sociais que estão sendo desenvolvidos. Além disso, afirmou que a previsão é que eles sejam implementados em 40 escolas até o ano que vem. Já o centro de pesquisa, é um projeto a médio e longo prazo, ressaltou.

Diretor Geral do Conleste, João Leal.

No entanto, o Conleste voltará ao Ministério Público para dar celeridade à entrega dos projetos da estatal e poder viabilizar o repasse de verbas.

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